domingo, 17 de outubro de 2010

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 300, DE 2008

Revendo um pouco da história: Os proprietários e criadores de 17 raças de cães consideradas perigosas ainda podem circular com seus animais sem correrem o risco de fiscalização tranquilamente. O projeto de lei que prevê multa para quem circular com os animais sem coleira, focinheira e corrente, naquele momento foi deixado para quarta-feira, dia 10 de março. O texto aguarda sua aprovação desde 2008 e é de autoria do senador Valter Pereira (PMDB-MS), o que até o atual momento (16 de outubro de 2010) aguarda maiores discussões e aprovação.
        A expectativa estava voltada para a quarta-feira, 3 de março, data prevista para a votação, o que não ocorreu devido a agenda lotada da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Segundo a assessoria de imprensa da casa, o projeto de lei nº 300/2008 propõe a responsabilidade civil e penal de proprietários e criadores de 17 raças em caso de ataque. As penas podem variar de três meses de prisão por lesões corporais simples, até 20 anos, caso seja comprovado homicídio doloso (quando o dono incita o cão a atacar), os animais só poderão circular em lugar público com coleira, corrente e focinheira.

Raças referidas nos textos:

Rottweiler, Fila, Pastor Alemão, Mastim, Dobermann, Pit Bull, Schnauzer Gigante, Akita, Boxer, Bullmastife, Cane Corso, Dogue Argentino, Dogue de Bordeaux, Grande Pirineus, Komondor, Kuvasz e Mastiff.

        O PL prevê que ficará a cargo das prefeituras fiscalizarem a lei, bem como apreenderem e até sacrificarem o animal em caso do não pagamento da multa. O texto também prevê a castração dos Pit Bulls existentes em todo território nacional, bem como a sua reprodução, o que exterminaria a raça em poucos anos.

Até o momento o projeto se encontra em estado de: 
04/08/2010 ATA-PLEN - SUBSECRETARIA DE ATA – PLENÁRIO
        A Presidência comunica que foi anexada cópia do Aviso nº 1.091, de 16 de julho último, do Ministro de Estado da Saúde, em resposta ao Requerimento nº 190, de 2010, ao processado da presente matéria, que continua com a tramitação interrompida, aguardando resposta ao Requerimento nº 191, de 2010. A matéria ficará na Secretaria-Geral da Mesa aguardando as informações solicitadas. À SGM. (última Publicação em 05/08/2010 no DSF Página(s): 40105, atualizado em 16 de agosto de 2010; 15h16min).

O link que segue abaixo relata passo a passo o estado atual do PL n° 300/2008)
( clicar em PDF - verssão para impressão)
 
Análise dos fatos: É notório que nos últimos anos, a mídia de modo geral procurou definir um novo padrão de comportamento para diversas raças caninas, e isso se deve ao fato de ataques isolados. Citando como exemplo a raça Rottweiler, atualmente no Brasil temos cerca de 20 mil nascimentos por ano, se com esse número tão grande de nascimentos os números de ataques são tão ínfimos nesta raça, em que se baseia tal senador para incluir esta raça em uma já injusta lista?
        Perceba que os cães das raças consideradas agressivas são utilizados em diversos serviços a comunidade, alguns exemplos são:
         - Cães de policia – Cães utilizados pela polícia para a realização da guarda e proteção da comunidade e patrimônio de qualquer cidade.
         - Cães de resgate – Cães utilizados para rastrear e apontar vítimas de desastres.
         - Cães terapeutas – Cães utilizados na recuperação e tratamento de pacientes com deficiencias físicas e mentais. (postagem referente dia 18/07/10).
       Já que essas raças são tão agressivas, como pode um cão ser utilizado na terapia de crianças com deficiencias? Bom, note ai a falta de conhecimento do caríssimo senador Valter Pereira (PMDB-MS) mais uma vez.
       Os cães são animais adapatáveis aos humanos, por isso são chamados animais de estimação. Neste caso é fácil concluir que todo e qualquer cão recebe uma carga de conhecimento proveniente do que lhe é passado por humanos.
       Cães que já se envolveram em ataques, em sua totalidade são cães de proprietários irresponsáveis, os quais devem sim ser considerados culpados pelos ataques, e não seus cães.
       Atualmente no Brasil existem inúmeras associações que regem as raças citadas no projeto. Estas associações cuidam da regulamentação da criação em âmbito nacional, definindo regras de criação para estas raças. Nestes regulamentos podemos citar um ponto simples, mas que demonstra a impossibilidade de um projeto como este ser levado a sério, como:
  - Para a realização da criação e seleção, deve ser seguido o padrão da raça definido pela associação máxima mundial, a FCI, situada na bélgica.
       Pra esclarecer melhor o ponto citado acima, significa que todo e qualquer criador deve seguir o padrão da raça que cria. O padrão do Rottweiler em relação ao comportamento diz o seguinte todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.
       Outro ponto importante do padrão diz o seguinte:
COMPORTAMENTO / TEMPERAMENTO: é, basicamente, amigável e pacífico,muito apegado, adora crianças, fácil de se conduzir e ávido por trabalho. Sua estampa revela primitivismo, é autoconfiante, com coragem e nervos firmes. Sempre atento a tudo que o cerca, reage com grande presteza.
       Isso quer dizer que estes são os requisitos básicos para um cão da raça rottweiler, o que mostra que de forma alguma é um cão agressivo, toda e qualquer citação diferente deve ser desconsiderada e atribuida ao dono irresponsável.

       Questionamento: Em um acidente de carro um motorista embreagado causa uma tragédia, de quem é a culpa?

A- Do carro
B- Do Motorista
C- Da bebida alcóolica

Se a sua resposta foi B, ficamos mais tranquilos, pois você entende realmente que o homem é responsável por tudo que está sob sua responsabilidade.

Irresponsábilidade deste projeto
- É muito mais simples julgar algo sem ter conhecimento.
- O ganho de votos com alguns gatos pingados favoráveis a esta lei.
- A lei é mais agressiva que qualquer cão de qualquer raça.
- Por que votaram na lei de posse responsável? (Projeto de lei PLC 41/00 de autoria do ex-deputado Cunha Bueno, e que regulamenta a propriedade, a posse, o transporte e a guarda responsável de cães. O projeto já foi aprovado na Câmara e está em tramitação no Senado, liberando a criação e reprodução de quaisquer raças em território nacional, sendo a periculosidade de cada animal avaliada, individualmente, pelo Médico Veterinário no ato da sua vacinação).
- As pessoas devem ser responsáveis por seus animais, e não o contrário.

sábado, 18 de setembro de 2010

Europa proíbe uso de grandes símios como cobaias para pesquisa científica

Nova regra proíbe uso de chimpanzés, gorilas e orangotangos.
Por ano, quase 12 milhões de animais viram cobaias na União Europeia.



A ciência será obrigada a deixar de utilizar na Europa os grandes símios em seus experimentos e terá que limitar ao máximo, de acordo com regras rígidas, o uso de outros animais, em uma decisão aprovada pelo Parlamento Europeu após dois anos de intensas negociações.
A nova regra proíbe o uso de chimpanzés, gorilas e orangotangos em experimentos científicos, enquanto o uso de outros primatas será objeto de uma "restrição estrita".
A Eurocâmara aprovou, em termos gerais, que as experiências com animais sejam substituídas, na medida do possível, por um método alternativo cientificamente satisfatório.
Os cientistas terão que trabalhar para que "a dor e o sofrimento infligidos sejam reduzidos ao mínimo", afirma o texto aprovado em sessão plenária pelo Parlamento Europeu, com sede em Estrasburgo (França).
Lei aprovada em 2009 proíbe testes de produtos cosméticos
em animaisO uso dos animais só pode acontecer nos experimentos que têm como objetivo fazer avançar a pesquisa sobre o homem, os animais ou doenças (câncer, esclerose múltipla, Alzheimer e Parkinson).
A norma, que tem prazo de dois anos para ser adotada pelos Estados europeus, completa uma lei aprovada em 2009 que proíbe os testes de produtos cosméticos em animais.
Mas o texto desagradou tanto os defensores de uma abolição total como os favoráveis à causa científica.
"O progresso da medicina é crucial para a humanidade e, infelizmente, para avançar é necessára a experimentação animal", afirmou o eurodeputado conservador italiano Herbert Dorfmann.
Já a eurodeputada parlamentar belga Isabelle Durant, verde, afirmou que "é possível reduzir o número de animais utilizados com fins científicos sem prejudicar a pesquisa".
Quase 12 milhões de animais são utilizados a cada ano com fins experimentais na UE. Segundo os especialistas, o estado atual do conhecimento científico não permite a supressão total do uso.

FONTE: Globo


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Espécie dada como desaparecida há 10 anos aparece morta no Laos

Saola tinha sido capturado no país do sudeste asiático em agosto de 2010.
Espécie é associada a unicórnios, apesar de possuir dois chifres.


Um animal conhecido como saola, encontrado e fotografado em agosto de 2010 em uma província do Laos, no sudeste asiático, foi anunciado como morto pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) nesta quinta-feira (16).
Visto na província de Bolikhamxay, o macho faleceu antes que uma equipe da  IUCN pudesse alcançar a área, localizada no centro do país. O saola foi mantido em cativeiro por moradores do local.
A espécie Pseudoryx nghetinhensis tem sido associada com unicórnios, mesmo possuindo dois chifres. Típica do sul da Ásia, os saolas não eram vistos há mais de 10 anos e são considerados um dos animais mais raros do mundo.
O governo local afirmou que a perda do animal é um azar, mas que o registro prova que outros exemplares podem habitar a região. Esforços para procurar por novos saolas serão intensificados, segundo as autoridades da província.

Especialistas do IUCN ainda pretendem estudar a carcaça do mamífero para entender mais sobre como mantê-lo em cativeiro. Saolas não existem em zoológicos e as técnicas para criá-lo sob observação ainda não são dominadas. A soltura do animal na natureza também pode causar sua extinção.


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Morre baleia franca encalhada no litoral sul de SC

Novo procedimento de eutanásia foi feito na madrugada desta terça (14).

Tratores são usados na remoção do animal.
A baleia franca encalhada em uma praia de Laguna, no litoral sul de Santa Catarina, morreu na madrugada desta terça-feira (14), depois de passar por um novo procedimento de eutanásia. Ela recebeu dosagens altas de medicamentos diferentes do que havia recebido e resistido na primeira tentativa, que ocorreu na última sexta-feira (10).
Segundo assessoria de imprensa do Projeto Baleia Franca, foram duas horas de procedimento até a morte da baleia. A primeira dosagem aplicada foi de sedativo, para que o animal não sofresse. Em seguida, foram aplicados os medicamentos para eutanásia. A baleia morreu por volta da 1h30 da manhã.

Maré baixa


Os medicamentos esperados para esta terça acabaram chegando na noite de segunda. Como a maré estava baixa, a equipe de veterinários e biólogos decidiu realizar o procedimento ainda durante a madrugada.
Na manhã desta terça, dois tratores iniciaram o trabalho de reboque. A baleia vai ser puxada para a areia, onde vai ser realizada a necropsia. O enterro da carcaça, num campo de dunas da região, deve acontecer daqui a dois dias.

eutanásia

Histórico

A baleia franca encalhou em 7 de setembro. Ela foi encontrada por pescadores, que acionaram a Polícia Ambiental. O animal media 15 metros e pesava cerca de 40 toneladas.
Tentativas de resgate com embarcações foram analisadas pelas equipes de veterinários, biólogos e instituições que estavam no local, mas, devido ao estado do mamífero e os riscos de resgate, tanto para as embarcações como para a baleia, o desencalhe foi descartado na quinta-feira (9).
No mesmo dia, o animal entrou em estado de choque, com baixa frequência respiratória e pouco reflexo na pálpebra do olho direito.
Na sexta (10), foi realizado o primeiro procedimento de eutanásia. A baleia resistiu à sedação.
Durante o fim de semana, os sinais vitais do mamífero continuaram fracos e inalterados. A pele da baleia começou a sangrar devido ao atrito com a areia.
A decisão por um novo procedimento de eutanásia ocorreu no domingo (12), depois que a equipe de veterinários e biólogos percebeu que os sinais vitais do animal permaneciam fracos e inalterados.




terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eutanásia em baleia franca pode ser feita nesta terça em SC

Corpo técnico aguarda chegada de medicamentos.
Baleia resistiu ao primeiro procedimento, mas continua com sinais vitais fracos.


A baleia franca encalhada em uma praia em Laguna, litoral sul de Santa Catarina, desde o dia 7 de setembro, vai passar por um novo procedimento de eutanásia, que poderá ser realizado nesta terça-feira (8). Depois de resistir ao primeiro procedimento, na sexta-feira (10), o animal vai receber uma nova injeção com outros tipos de medicamentos.

Um grupo de trabalho formado por médicos, veterinários e representantes de instituições se reuniu, na manhã desta segunda-feira (13), para definir a realização da nova eutanásia. Segundo a assessoria do Projeto Baleia Franca, mais uma vez, o procedimento vai requerer uma alta dosagem de medicamentos, porém de outros tipos, para que possam surtir os efeitos esperados.

A equipe discutiu, durante a reunião, a logística para adquirir as medicações, já que vai ser preciso uma grande quantidade. Para isso, informou a assessoria, vai ser necessário entrar em contato com fornecedores que estão em diferentes regiões do estado.

O objetivo, segundo a assessoria, é conseguir os medicamentos até o início da manhã desta terça (14), para que o procedimento seja realizado no mesmo dia.

Desde a sexta-feira (10), quando a baleia resistiu à primeira eutanásia, ela se encontra com os mesmos sinais vitais de baixa frequência respiratória e pouco reflexo na pálpebra do olho direito. Segundo a assessoria, como o estado do animal permaneceu inalterado durante o fim de semana, e não se sabe até quando ele pode durar com este quadro, devido à estabilidade dos sinais, o corpo técnico optou por outro procedimento de eutanásia.

No sábado (11), a pele da baleia começou a sangrar devido ao atrito com o mar.

A baleia franca encalhou no dia 7 de setembro na praia de Itapirubá, no litoral sul de Santa Catarina. O animal de 15 metros e com cerca de 40 toneladas, foi encontrado por pescadores da região que acionaram a Polícia Ambiental.

As tentativas de resgate com embarcações não tiveram sucesso. A debilidade da baleia e os riscos tanto para o animal como para as embarcações, durante o resgate, impossibilitaram o desencalhe. Na última quinta feira (9), o resgate foi descartado pelos especialistas, e o mamífero entrou em estado de choque (baixa frequência respiratória e poucos reflexos).

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Biólogos cogitam aplicar mais uma vez injeção letal em baleia encalhada


Primeira tentativa de matar animal foi feita na sexta, mas ele continua vivo.
Mamífero está preso na areia há seis dias e tem dificuldades para respirar.

Os biólogos e veterinários que acompanham o estado de saúde da baleia encalhada desde terça-feira (7) na Praia do Sol, em Laguna (SC), avaliam neste domingo (14) a possibilidade de aplicar novamente uma injeção letal para provocar a morte do animal, que tem muita dificuldade em respirar e machucados devido o contato da pele com a areia. A decisão foi tomada após a baleia ter reagido as altas doses de sedativos e relaxantes que foram aplicadas na noite de sexta-feira (10).

A coordenação da operação, que é integrada pela Polícia Ambiental, Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mendes (APA), Marinha do Brasil, Projeto Baleia Franca, entre outras instituições e ONGs, estão em contato com especialistas de outros países para decidir se realizam uma nova intervenção ou esperam pela morte natural do animal.
"Estamos avaliando a possibilidade de um novo procedimento de eutanásia, desta vez com outros medicamentos e formas de aplicação. Entretanto, além da burocracia, esta situação envolve ferramentas especiais e um alto custo”, afirma Karina Groch, bióloga e diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca (PBF). “Desde que tenhamos a certeza de que esta é a melhor decisão a ser tomada, nosso empenho de tempo e conhecimento será integral e estamos comprometidos a ir em busca de recursos que possibilitem abreviar esta situação."

A primeira dose de medicamentos aplicada na baleia havia sido maior do que a recomendada por causa do tamanho e espécie do animal que tem 15,80 metros de comprimento e pesa cerca de 40 toneladas. De acordo com Karina Groch, o óbito era esperado para 40 minutos após o término do processo, que ocorreu por volta das 18h30 da sexta-feira. Porém, passadas mais de 40 horas, o animal ainda preserva os sinais vitais.

De acordo com comunicado enviado pelo PBF, as condições de saúde da baleia pioram rapidamente em função do seu tamanho e da duração do encalhe, diminuindo as chances de sobrevivência. Apesar disso, baleias com mais de 10 metros que encalham vivas tem maior resistência e podem levar mais de quatro dias até que ocorra a morte natural.

Segundo os especialistas, uma das explicações para que o animal continue vivo após seis dias preso na areia é a temperatura do litoral sul. "O fato do encalhe ter ocorrido numa região de clima frio pode estar contribuindo para o animal resistir por tanto tempo, pois um dos principais fatores que aceleram a morte dos animais encalhados é a hipertermia (aumento da temperatura corporal), que ocorre em função da incidência solar, comum em períodos de altas temperaturas ou em regiões de clima predominantemente mais quente", afirmou a médica veterinária Cristiane Koslenikovas.
No sábado (11) os voluntários passaram o dia todo jogando baldes de água para evitar o ressecamento da pele, mas o animal já está bem machucado. Karina, que também é médica veterinária e doutoranda em Patologia Animal e tem cinco anos de experiência com baleias da espécie jubarte, realizou o procedimento de coleta de amostras do borrifo (ar expelido pelos pulmões) do animal que está encalhado em Laguna, para analisar o material e averiguar a existência de doenças pulmonares que podem ter motivado o encalhe.
Outros procedimentos de coleta estão previstos para a realização dos exames neste domingo. O monitoramento das condições clínicas e a coleta de amostras do mamífero continuam neste domingo. Após o óbito se confirmar, será realizada a necrópsia da baleia e, segundo a gestora da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mandes (APA), Elizabeth Carvalho da Rocha, a carcaça será enterrada na região do encalhe, provavelmente num campo de dunas.

domingo, 12 de setembro de 2010

Baleia encalhada no litoral de SC resiste a eutanásia e continua viva

Na sexta-feira ambientalistas aplicaram injeção letal para matar animal.
Óbito deveria ocorrer 40 minutos após medicação, mas baleia ainda respira.

A baleia franca que está encalhada desde terça-feira (7) na Praia do Sol, em Laguna (SC), resistiu ao procedimento de eutanásia que teve início na noite de sexta-feira (10). De acordo com Karina Groch, bióloga e diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca (PBF), uma das entidades ambientais envolvildas no resgate, o óbito era esperado para 40 minutos após o término do processo, que ocorreu por volta das 18h30 desta sexta-feira. Porém, passadas mais de 24 horas, o animal ainda preserva os sinais vitais.
“Nós decidimos pela eutanásia para diminuir o sofrimento do animal depois que foi descartada a possibilidade de remoção, mas ele resistiu a medicação e está nas mesmas condições de ontem, sem mexer o corpo e respirando com dificuldade”, disse Karina ao G1. “É um caso inédito no país e a baleia é mais resistente do que a gente imaginou. Agora estamos de mãos amarradas aguardando pelo óbito natural.”

Segundo Karina, a dose aplicada na baleia foi maior do que a recomendada por causa do tamanho e espécie do animal que tem 15,80 metros de comprimento e pesa cerca de 40 toneladas. De acordo com a a gestora da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mandes (APA), Elizabeth Carvalho da Rocha, por enquanto está descartada uma nova dose de medicamentos. “Cabe a nós neste momento apenas continuar fazendo o monitoramento das condições de saúde da baleia e manter a pele dela hidratada”. O animal começou a perder sinais vitais na quinta-feira (9).

Segundo a assessoria de imprensa do Projeto Baleia Franca, os voluntários passaram o dia todo jogando baldes de água para evitar o ressecamento da pele, mas o animal já está bem machucado.

Neste sábado, a médica veterinária e doutoranda em Patologia Animal pela USP, Kátia Groch, que tem cinco anos de experiência com baleias da espécie jubarte, realizou o procedimento de coleta de amostras do borrifo (ar expelido pelos pulmões) do animal que está encalhado em Laguna, para analisar o material e averiguar a existência de doenças pulmonares que podem ter motivado o encalhe.

Após o óbito se confirmar, será realizada a necrópsia da baleia e, segundo a gestora, a carcaça será enterrada na região do encalhe, provavelmente num campo de dunas. A coordenação das operações é integrada pela Polícia Ambiental, Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mendes (APA), Marinha do Brasil, Projeto Baleia Franca, entre outras instituições e ONGs que se uniram para trabalhar no resgate do animal.

Veterinários decidem se vão fazer eutanásia em baleia encalhada em SC


Laudo técnico dos veterinários deve sair ainda nesta sexta-feira (10).
Se autorizado, procedimento pode ser feito na manhã deste sábado.


Equipes que trabalham no desencalhe de uma baleia franca desde terça-feira (7), na Praia do Sol, em Laguna (SC), aguardam o resultado de um laudo técnico, que está sendo elaborado por equipe de veterinários, para decidir se o animal deverá ser submetido a eutanásia. O resultado pode sair ainda nesta sexta-feira (10). Se confirmado, o procedimento pode ser realizado na manhã deste sábado.

Segundo a gestora da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mandes (APA) Elizabeth Carvalho da Rocha, o laudo técnico é que vai determinar se o procedimento deverá ser realizado. “A eutanásia vai ser feita caso se confirme no laudo a invencibilidade da situação da baleia. O código de ética dos médicos veterinários propõe a eutanásia para minimizar a dor do animal”, explica Elizabeth, que ainda disse que um medicamento inserido através de injeção, seria uma das maneiras de se realizar o procedimento.

Segundo ela, a baleia piorou e os sinais vitais estão muito fracos. “Baratas do mar já começaram a aparecer e a comer a pele do animal. Isso é sinal de fragilidade e morte eminente. A pele começa a se decompor porque ela está exposta ao sol, praticamente fora da água e a com a pele em fricção na areia,e isso provoca o aparecimento de feridas”, afirma a gestora da APA.

No caso da morte da baleia, ela disse que será preciso ajuda de maquinário pesado, do tipo retroescavadeira, para retirar o animal do local, e o enterro será próximo à praia, provavelmente num campo de dunas.

A baleia franca encalhou na manhã de terça-feira (7) na Praia do Sol, em Laguna (SC). Pescadores viram o animal e avisaram a Polícia Ambiental. Ela mede 15 metros e pesa cerca de 40 toneladas. A Polícia Ambiental, Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca do Instituto Chico Mendes (APA), Polícia Ambiental, Marinha do Brasil, Projeto Baleia Franca, entre outras instituições e ONGs se uniram para trabalhar no resgate do animal.

Um núcleo de especialistas em desencalhe formado por representantes de cada instituição estudou possibilidades de resgate da baleia, mas as condições do mar e de saúde do animal impossibilitaram o desencalhe através de embarcações. O animal começou a perder sinais vitais na quainta-feira (9).

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Proibição de touradas na Catalunha: " enfim os olhos começam a se abrir"





Opositores reagiram nesta quarta-feira (28) à decisão do Parlamento da Catalunha de proibir as touradas na região autônoma espanhola.

A acusação partiu dos círculos conservadores, que veem nessa decisão um reflexo revanchista após a rejeição no fim de junho, pelo Tribunal Constitucional, de parte do novo estatuto ampliado de autonomia da Catalunha.

É "uma ofensiva nacionalista, uma provocação e uma vingança", afirmou Jaime Mayor Oreja, eurodeputado do opositor Partido Popular (PP, direita) e ex-ministro do Interior.

A proibição da Festa Nacional Espanhola "nada tem a ver com proteção do meio ambiente nem com os maus-tratos dos animais", mas busca "romper laços entre a Catalunha e o resto da Espanha", afirmou a presidente regional de Madri, Esperanza Aguirre.

Todos os deputados do partido separatista catalão ERC e 32 dos 48 representantes do partido nacionalista moderado CiU votaram a favor da proibição da tourada na Catalunha a partir de 2012.
Os defensores franceses das corridas somaram nesta quarta-feira suas vozes a essa tese. André Viard, presidente do Observatório Nacional das Culturas Taurinas, afirmou que se trata de "um problema político, não taurino". "São os partidos separatistas que votaram pela abolição."

No entanto, este tema foi cuidadosamente evitado durante o debate no parlamento que precedeu a votação: os adversários das corridas citaram a "crueldade" e a "barbárie" do espetáculo, enquanto seus partidários pediram "liberdade" de escolha para os amantes dessa tradição "cultural".

Diversos especialistas estimaram que o voto de quarta-feira não foi nada além de uma consequência lógica do desapego progressivo do público das corridas na Catalunha, onde apenas a "Monumental" de Barcelona continua organizando festas.

Enquanto protestavam contra os "políticos" catalães, Simon Casas, o mais espanhol dos empresários taurinos franceses, reconheceu que essa proibição não é uma "grande perda" em uma região onde as touradas tradicionais praticamente desapareceram.

As organizações de defesa dos animais expressaram sua "euforia" depois da decisão, mostrando sua esperança de um efeito de contágio no resto do país, algo considerado pouco provável por especialistas.

Vários líderes do governo socialista criticaram, por sua vez, a vontade da oposição de "politizar" essa votação e alimentar assim o conflito "identitário" entre Barcelona e Madri.

"Creio que é uma decisão tomada pela Catalunha. Podemos concordar ou discordar, mas acredito que deveríamos deixar essa questão no âmbito de uma decisão que não tem conotações políticas, mas outro tipo de conotação. Não deveríamos politizar essa decisão", disse o ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, mostrando seu desacordo com a proibição.

Repercussão
Simpatizantes e opositores estavam mobilizados desde terça-feira, aguardando a disputa que prometia ser acirrada.

Os admiradores das touradas defendiam uma tradição cultural enquanto que os adversários reclamavam o fim da tortura contra os animais.

"As touradas são um espetáculo da tortura", afirmou o porta-voz do grupo verde Iniciativa Per Catalunya-Els Verds (ICV-EUIA), Francesc Pané. Para a organização AnimaNaturalis trata-se de um primeiro passo para a abolição das touradas em todo o mundo.

A atriz francesa Brigitte Bardot, famosa por sua defesa dos direitos dos animais, comemorou a decisão.

"É uma vitória da democracia sobre os lobbies taurinos. Uma vitória da dignidade sobre a crueldade. A tourada é de um sadismo incrível. Já não estamos nos jogos circenses e é necessário pôr um fim imediato a esta tortura animal", afirmou em um comunicado.
A liberdade de voto foi dada especialmente aos 37 parlamentares socialistas pelo presidente regional socialista José Montilla, já que um voto socialista contra a proibição, inicialmente, poderia sem dúvida garantir uma rejeição da ILP.

Mas os opositores à "corrida", cada vez mais numerosos na Catalunha e apoiados por poderosas organizações internacionais de defesa dos animais, relembram que esta tradição está perdendo força na região, onde apenas a Praça Monumental de Barcelona continua a organizar touradas.

A votação aconteceu num contexto complicado para o setor "taurino" na Espanha, que gera cerca de 40 mil empregos e bilhões de euros por ano, e que vem sentindo efeitos negativos desde 2009 por causa da crise econômica.
Inúmeras regiões espanholas, inclusive Madri, anunciaram, assim que se iniciou o debate catalão, suas intenções de inscrever a tourada como "patrimônio cultural", com o objetivo de proteger a tradição. Ainda assim, os contra ganham espaço.

domingo, 18 de julho de 2010

Animais ajudam no tratamento de doenças


Estudos revelam que cuidar de algum bichinho auxilia pacientes com depressão, problemas cardíacos e até Mal de Parkinson
No Brasil, desde 1997, os pacientes com os mais diversos tipos de problemas de saúde têm tido a oportunidade de serem “cuidados” por animais terapeutas. A prática, conhecida como zooterapia foi trazida pela médica veterinária Hannellore Fuchs e tem se mostrado muito eficaz.
E para comprovar os benefícios da zooterapia, cientistas de todo o mundo têm realizado algumas pesquisas que mostraram a melhora considerável de pacientes com diversas doenças, inclusive, Mal de Parkinson, como revelou um artigo do Journal of Neurology.
De acordo com o tabloide britânico The Sun o texto revela como um simpático cachorrinho foi o responsável pela impressionante melhora de uma paciente que sofria da doença. Uma inglesa de 28 anos que não teve seu nome divulgado deixou de tomar doses de morfina diárias depois que ganhou um West Highland Terrier de presente.
Segundo os médicos da Imperial College London, responsáveis pelo artigo, a paciente teve melhoras significativas em sua locomoção, além do apetite e sono também terem voltado. Os estudiosos acreditam que o fato da paciente ter que levar o animal para passear e ter responsabilidade sobre ele a incentivou a praticar exercícios e desenvolver seu lado defasado do cérebro.
Além disso, eles descobriram um pet auxilia o paciente a produzir mais dopamina, responsável por estimular o sistema nervoso central. Mas saiba que não apenas os cães que têm esse poder. Gatos, coelhos, roedores e até peixinhos dourados podem ser excelentes “médicos”.
O caso da britânica foi apenas uma das doenças que foram beneficiadas com a presença de um animalzinho. Confira a seguir mais sete problemas que podem ser amenizados com um pet.

Alergias
Crianças expostas a um ou mais cachorros ou gatos durante o primeiro ano de vida têm de 66% a 77% menos chances de desenvolverem algum tipo de alergia, segundo o estudo da Universidade de Medicina da Geórgia, EUA.

Ataque Cardíaco
De acordo com a Universidade de Purdue, Estados Unidos, ter um pet reduz em 3% as chances de desenvolver um ataque cardíaco.

Depressão
Pesquisadores da Universidade do Missouri descobriram que os níveis de serotonina aumentam em pessoas que têm animais. Antidepressivos halopáticos têm a mesma função.

Rinite
Um dos problemas mais comuns em todo o mundo, a alergia tem menos chances de se manifestar em donos de gatos. Segundo o Japan's Himeji Medical Association, quem tem um bichano como companhia tem 30% menos chances de contrair o problema.

Eczema
Também conhecida como dermatite atópica, a doença tem menos chances de se manifestar em crianças que conviveram em casa com cães até seus 3 anos de vida. A descoberta foi feita pelo Marshfield Clinic, nos EUA.

Pressão alta
Um estudo feito pelo Baker Medical Research Institute, na Austrália, revelou que donos de animais têm a pressão significativamente menor que os que não têm pets.

Terceira Idade
De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, os idosos que têm cães em casa precisaram visitar 21% menos o médico para se tratar de algum problema.

domingo, 6 de junho de 2010

ATROCIDADES ----> D E N U N C I E




Realmente é muito triste saber que atrocidades com animais ocorrem a todo momento. É por isso que a PEA foi criada. Para conscientizar as pessoas e orientá-las a denunciar esse tipo de atitude. E a melhor forma para isso é divulgar a todos os seus contatos sobre a realidade. Quando as pessoas tomam conhecimento das crueldades a que são submetidos os animais, seja para a indústria de vestuário, seja na cosmética, no entretenimento ou para a alimentação do ser humano, acaba por tomar atitudes em prol dos animais, deixando antigos hábitos de lado. Conscientização é a chave de tudo! É a melhor maneira de combater os crimes contra animais.
A PEA pede que seus ativistas, ao presenciar qualquer ocorrência ou emergência com animais que exija intervenção, tomem o caso para si e ajam pessoalmente de forma imediata. Muitas vezes perde-se muito tempo na procura por ajuda ou no aguardo de que outros tomem providências. Ocorrências com animais normalmente são emergenciais. A PEA não tem abrigos e não faz resgate de animais.
Qualquer ato de maus-tratos envolvendo um animal deverá ser denunciado na Delegacia de Polícia. Aconselhamos que os casos de flagrante de maus-tratos e/ou que a vida de animais estejam em risco, acione a Polícia pelo 190 e aguarde no local até que a situação esteja regularizada. A Lei 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) prevê os maus-tratos como crime de comina as penas. O decreto 24645/34 (Decreto de Getúlio Vargas) determina quais atitudes podem ser consideradas como maus-tratos.
Sempre denuncie os maus tratos. Essa é a melhor maneira de combater os crimes contra animais. Quem presencia o ato é quem deve denunciar. Deve haver testemunha, fotos e tudo que puder comprovar o alegado. Não tenha medo. Denunciar é um ato de cidadania. Ameaça de envenenamentos, bem como envenenamentos de animais, também podem e devem ser denunciados.

Exemplos de Maus-Tratos

- Abandonar, espancar, golpear, mutilar e envenenar;
- Manter preso permanentemente em correntes;
- Manter em locais pequenos e anti-higiênico;
- Não abrigar do sol, da chuva e do frio;
- Deixar sem ventilação ou luz solar;
- Não dar água e comida diariamente;
- Negar assistência veterinária ao animal doente ou ferido;
- Obrigar a trabalho excessivo ou superior a sua força;
- Capturar animais silvestres;
- Utilizar animal em shows que possam lhe causar pânico ou estresse;
- Promover violência como rinhas de galo, farra-do-boi etc..

Outros exemplos estão descritos no Decreto Lei 24.645/1934, de Getúlio Vargas.

Lei Federal 9.605/98 - dos Crimes Ambientais

Art. 32º
Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena: detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Como Denunciar

01) Certifique-se que a denúncia é verdadeira. Falsa denúncia é crime conforme artigo 340 do Código Penal Brasileiro.
02) Tendo certeza que a denúncia procede, tente enquadrar o “crime” em uma das leis de crimes ambientais.
03) Neste momento, você pode elaborar uma carta explicando a infração ao próprio infrator e dando um prazo para que a situação seja regularizada. Se for situação flagrante ou emergência chame o 190.

O que deve conter a carta:

- A data e o local do fato
- Relato do que você presenciou
- O nº da lei e o inciso que descreva a infração
- Prazo para que seja providenciada a mudança no tratamento do animal, sob pena de você ir à delegacia para denunciar a pessoa responsável

Contatos

- IBAMA - Linha Verde: 0800 61 80 80
- Disque Meio Ambiente: 0800 11 35 60
- Corpo de Bombeiro: 193
- Polícia Militar: 190
- Ministério da Justiça: www.mj.gov.br

São Paulo
- Disque-Denúncia
181 (ligação gratuita disponível para moradores da Grande São Paulo)
(11) 3272-7373 (disponível para quem mora em qualquer localidade do Estado)

- Ministério Público - SP
www.mp.sp.gov.br / comunicacao@mp.sp.gov.br / meioamb@mp.sp.gov.br
(11) 3119-9015 / 9016 / R. Riachuelo, 115 - Centro - SP

- Promotoria de Justiça do Meio Ambiente
(11) 3119-9102 / 9103 / 9800

- Corregedoria da Polícia Civil
(11) 3258-4711 / 3231-5536 / 3231-1775 / R. da Consolação, 2.333 - Centro - SP

- Corregedoria da Polícia Militar: 0800 770 6190

- Secretaria de Segurança Pública: www.ssp.sp.gov.br
- Polícia Militar Ambiental: www.polmil.sp.gov.br

- PMSP - Comando de Policiamento Ambiental - Efetivo: 2244
(11) 5082-3330 / 5008-2396 / 2397-2374

- Delegacia do Meio Ambiente: (11) 3214-6553

- Ouvidoria da Polícia: 0800-177070 / www.ouvidoria-policia.sp.gov.br
- Prefeitura de São Paulo: http://sac.prodam.sp.gov.br
- Superintendência do Ibama: (11) 3066-2633 / (11) 3066-2675

- Ouvidoria Geral do Ibama: (11) 3066-2638 / 3066-2638 / (11) 3066-2635 / lverde.sp@ibama.gov.br


Distrito Federal
-
ProAnima: (61) 3032-3583

- Delegacia do Meio Ambiente da Polícia Civil: (61) 3234-5481
- Gerência de Apreensão de Animais: (61) 3301-4952
- Ministério Público: (61) 3343-9416

Rio de Janeiro
- Ministério Público: (21) 2261-9954

Crueldade e Maus-Tratos em Programas de TV:

Se você viu uma cena de maus-tratos, incentivo ou apologia à crueldade com animais em um programa de TV, Não fique quieto! DENUNCIE ao Ética na TV - "Quem financia a Baixaria é Contra a Cidadania.

Ética na TV: www.eticanatv.org.br

Crueldade e Maus-Tratos Crimes na Internet

Sites, comunidades e perfis que incitem ou façam apologia aos maus tratos com animais é crime:

- Incitação a Crime - Art 286 do Código Penal
- Apologia de Crime ou de Criminoso - Art. 287 do Código Penal

Delegacia de Meios Eletrônicos de São Paulo

dig4@policia-civ.sp.gov.br
(11) 6221-7011 / R 208, 209 / Av. Zaki Narchi, 152 - Carandiru - SP

Safer Net: www.safernet.org.br

Índice de imunização contra aftosa é positivo no RS



Fonte: Notícias Agrícolas

A primeira etapa da vacinação contra febre aftosa, que se encerrou nesta semana no Estado, pode resultar na imunização de mais de 94% das 13,4 milhões de cabeças de bovídeos - bovinos e bubalinos - previstas para serem vacinadas em maio. O chefe do Serviço de Doenças Vesiculares da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, credita o desempenho positivo às boas condições climáticas que marcaram o período de vacinação, com poucas chuvas. Além disso, a antecipação do calendário para maio possibilitou melhores condições de trabalho a campo. "No auge do inverno, além do frio, os dias ficam mais curtos, o que prejudica o aproveitamento nas mangueiras", disse.

Os números finais da campanha devem ser divulgados no dia 20 de junho, em função do período necessário para totalização dos dados, parte informatizados e parte ainda em papel. Na etapa final de imunização de 2009, em novembro, foram vacinados 92,16% do rebanho gaúcho. O maior índice alcançado nos últimos cinco anos foi registrado na campanha de 2006, quando se atingiu 99,58%.

Groff considera importante promover a discussão sobre a retirada da vacina contra a febre aftosa, com a adesão de toda a cadeia produtiva. O primeiro encontro ocorre no dia 17 de junho, durante audiência pública na Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa. O veterinário acrescentou que é preciso ter cautela em relação ao tema. A audiência é considerada como o segundo passo no sentido de retirar a vacina, após a aprovação do Código de Defesa Sanitária Animal, que estabelece um novo regramento de fiscalização em saúde para o rebanho gaúcho. O coordenador da Frente para o Agronegócio da Assembleia, Jerônimo Goergen, disse que também está sendo encaminhada a criação do Plano Estadual de Combate à Criminalidade do Campo, para reduzir o problema do abigeato e reduzir a informalidade.

Atualmente Santa Catarina é o único estado brasileiro que possui status de zona livre de aftosa sem vacinação. O Paraná também está em processo para atingir esta condição sanitária, assim como o Uruguai. Para a busca do status sanitário, é necessário que o Estado, após a última vacinação, mantenha-se sem o foco da doença por pelo menos um ano, medida que passará a ser discutida após a audiência pública. "Sabemos que a retirada efetiva da vacinação deve cumprir várias etapas, mas para que isto aconteça, precisamos saber quais são elas. Por isso, um grande debate é necessário e deverá ter o pontapé inicial na audiência", afirmou Goergen.

Governo do Rio Grande do Sul estuda retirar vacinação contra aftosa no Estado



Fonte: Canal Rural


O governo do Rio Grande do Sul e criadores gaúchos começam a estudar a possibilidade de retirar a vacinação contra a aftosa no Estado, considerado zona livre da doença desde 2002.

O rebanho tem 13 milhões e meio de cabeças. Pelo menos 95% dos animais devem ter sido vacinados no mês de maio, segundo a Secretaria da Agricultura e Pecuária. Os números finais devem ser divulgados em duas semanas junto com o início de um movimento para buscar o status de zona livre da aftosa sem vacinação.

– Já são oito anos sem aftosa, o que dá condições para apenas fiscalizar – comentou o produtor rural Benevenute Bofill.

O deputado estadual Jerônimo Goergen (PP), autor do projeto do novo Código de Defesa Sanitária Animal do Estado lidera o grupo que quer iniciar o processo de retirada da vacina

– Temos que ser pró-ativos elaborando esta agenda, cumprindo os passos. No meu ponto de vista, precisamos agora de investimentos em estrutura de fiscalização para que o Rio Grande do Sul possa mostrar aos mercados internacionais o quanto é positiva sua regra sanitária – afirmou o deputado.

Mas a iniciativa encontra resistência.

– Eu não vejo razão nenhuma, nem de ordem econômica, nem de ordem sanitária, nem de ordem política para se buscar este status. É uma insensatez, uma temeridade – disse o criador Fábio Gomes.

A presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon, Elisabeth Cirne Lima, tem a mesma opinião:

– É óbvio que este é um status que não queremos, mas a gente tem que avaliar prós e contras. O custo é muito caro para reverter se a decisão for errada – justificou Elisabeth.

O projeto para retirada da vacinação deve durar no mínimo dois anos, segundo a Secretaria de Agricultura do Estado. o governo aposta na conscientização dos produtores para aumentar os cuidados com o trânsito e a origem dos animais.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Defenda os animais domésticos dizendo NÃO ao projeto de lei!


Segundo a Lei de Crimes Ambientais, é crime praticar ato de violência contra qualquer animal. Porém, tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL 4.548/98) que visa acabar com essa proteção para os animais domésticos.

A intenção do Projeto de Lei é alterar o art. 32 da Lei de Crimes Ambientais, retirando a expressão “domésticos e domesticados” e, assim, descriminalizar atos de abuso e maus-tratos contra esses animais.

Essa alteração significaria um enorme retrocesso na história da proteção animal no Brasil, ao tornar ainda mais branda a legislação animal vigente, favorecendo a impunidade.

Os inúmeros casos de maus-tratos que se repetem diariamente no país deixariam de ser crime. O combate às condenáveis rinhas de cães e galos, por exemplo, seria dificultado ao extremo.


Você faria algo bem simples para ajudar os animais domésticos no Brasil?

O momento é delicado, sendo de fundamental importância que todos aqueles que se importam com os animais se manifestem. Lembre-se que a opinião popular é essencial para a aprovação ou rejeição de leis.

A WSPA Brasil elaborou uma carta online a ser enviada aos deputados federais, pedindo que NÃO APROVEM o Projeto de Lei 4.548/98, que modifica o art.32.




mais informações e acesso ao conteúdo da carta em :

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Comissão do Senado aprova projeto em prol de cães e gatos que vivem nas ruas


Cães abandonados nas ruas vivem em péssimas condições, com fome, com doenças, com sofrimento e expostos ao frio e à chuva.

Foi aprovado hoje, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, o Projeto de Lei da Câmara 4/2005, que versa sobre o controle de natalidade de cães e gatos que vivem nas ruas.

De autoria do deputado federal Affonso Camargo (PSDB/PR), o PLC 4/2005 propõe a vacinação sistemática, captura e esterilização de animais, assim como a educação para a posse responsável. Uma vez aprovado, esse projeto será um grande passo em direção a uma política mais humanitária e eficaz de controle populacional.



Entenda o problema
No Brasil há milhões de cães e gatos desabrigados, e grande parte deles foi abandonada por seus donos. Nas ruas, se reproduzem de forma indiscriminada e vivem em péssimas condições: passam fome, contraem doenças, sofrem maus-tratos, e ficam expostos ao frio e à chuva.

Além de problemas relacionados ao bem-estar animal, a questão do controle populacional também se relaciona a fatores de saúde pública: o aumento do número de animais nas ruas, não vacinados e não assistidos, é elemento facilitador para disseminação de doenças.

Por outro lado, a atual política de controle populacional do governo brasileiro, que consiste na captura e sacrifício de animais, se mostra ineficaz. O método utilizado é comprovadamente ineficiente, sendo mais oneroso para os cofres públicos em longo prazo, uma vez que a taxa de natalidade acaba sendo maior que a taxa de eliminação.

A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) considera inapropriada e dispendiosa a política de captura e extermínio dos animais para o controle de zoonoses – doenças transmitidas às pessoas pelos animais.


Tramitação do PLC 4/2005
O PLC é originário da Câmara dos Deputados (Projeto de Lei 1376/2003), onde já foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), e pela Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC).

No Senado, foi aprovado pela CCJC, pela CAE e segue agora para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Posteriormente, irá para votação no Plenário dessa Casa Legislativa e, se aprovado, será encaminhado para a sanção presidencial.

Votação de lei sobre castração de Pit Bulls é adiada



Projeto prevê ainda multa para donos de 17 raças caso a focinheira, coleira e corrente não sejam usadas.


Os proprietários e criadores de 17 raças de cães consideradas perigosas terão pelo menos mais uma semana para circularem com seus totós sem fiscalização. Isso porque o projeto de lei que prevê multa para quem circular com os animais sem coleira, focinheira e corrente foi deixado para quarta-feira, 10 de março. O texto aguarda aprovação desde 2008 e é de autoria do senador Valter Pereira (PMDB-MS).
A expectativa era que o projeto fosse votado na última quarta-feira, 3 de março, o que não ocorreu devido a agenda lotada da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Segundo a assessoria de imprensa da casa, o projeto de lei nº 300 propõe a responsabilidade civil e penal de proprietários e criadores de 17 raças em caso de ataque. As penas podem variar de três meses de prisão por lesões corporais simples, até 20 anos, caso seja comprovado homicídio doloso (quando o dono incita o cão a atacar).
As 17 raças referidas nos textos são: Rottweiler, Fila, Pastor Alemão, Mastim, Dobermann, Pit Bull, Schnauzer Gigante, Akita, Boxer, Bullmastife, Cane Corso, Dogue Argentino, Dogue de Bordeaux, Grande Pirineus, Komondor, Kuvasz e Mastiff. Lembrando que os animais só poderão circular em lugar público com coleira, corrente e focinheira. O dono que desrespeitar a regra terá o animal apreendido e pagará multa de R$ 100.
Ficará a cargo das prefeituras fiscalizarem a lei, bem como apreenderem e até sacrificarem o animal em caso do não pagamento da multa. O texto também prevê a castração dos Pit Bulls existentes em todo território nacional, bem como a sua reprodução, o que exterminaria a raça em poucos anos.

Vacina contra o melanoma oral em cães


Leonardo P. Brandão, MV, MSc, PhD
Gerente de Produtos Animais de Companhia
Merial Saúde Animal



Em novembro de 2009 foi aprovada nos Estados Unidos a primeira vacina comercial para tratamento do melanoma oral em cães (ONCEPT®, Merial Saúde Animal). Este produto comprovou sua eficácia ao aumentar o período de sobrevivência de cães com melanoma oral em associação aos tratamentos convencionais.

O melanoma oral é um importante tipo de câncer que afeta milhares de cães anualmente. Ele representa cerca de 4% de todos os neoplasmas malignos em cães, sendo ainda o tumor oral mais frequente no cão.1 Pode ser observado também no leito ungueal, coxins e junções mucocutâneas. 1,2

Estadiamento e sobrevivência

Clinicamente, o melanoma canino é classificado numa escala de 1 a 4, utilizando-se uma graduação empregada para seres humanos adaptada da Organização Mundial da Saúde (OMS).1 O estadiamento da doença é considerado o melhor indicador prognóstico para os cães. Infelizmente, por causa da frequente localização intra-bucal desses tumores, a doença muitas vezes só é diagnosticada em estágios mais avançados, o que piora o prognóstico dos animais acometidos.

Quando diagnosticados no estágio 2, o período médio de sobrevivência dos animais é de 5 meses, mesmo quando empregado tratamento agressivo (baseado em cirurgia e radioterapia).1,2 Já em estágios mais avançados (3 e 4), o tempo de sobrevivência cai para 2 a 3 meses.1 Um complicador ainda maior para os cães acometidos por esse tipo de câncer é sua pobre resposta ao tratamento quimioterápico, havendo poucas evidências de que seu emprego chegue mesmo a aumentar o período de sobrevivência.1,2

Estadiamento clínico do melanoma em cães1:


Estágio 1: tumor <2> 4 cm de diâmetro e/ou linfonodos positivos
Estágio 4: tumor de qualquer tamanho com metástase distante
* Livres de metástase

Observação: o melanoma oral canino, independentemente do estágio, deve ser considerado uma neoplasia maligna e potencialmente fatal.

Uso de imunoterapia

Uma vez que poucos tratamentos para o melanoma canino oferecem algum ganho real em termos de aumento da sobrevivência dos indivíduos afetados, vários pesquisadores têm buscado por formas alternativas de terapia, como a imunoterapia ou vacinação terapêutica.1-3

Existem dois grandes obstáculos para o desenvolvimento de protocolos imunoterapêuticos efetivos contra o câncer:
A identificação de um antígeno-chave adequado: uma proteína que seja expressa somente pelas células cancerígenas e não por células sadias. 4


Superação da tolerância a antígenos próprios (self): uma célula neoplásica é antigenicamente similar à sua progenitora saudável. Como resultado, o sistema imune a tolera por reconhecer nela uma célula do próprio indivíduo (self). Deve-se "ensinar" ao sistema imune como reconhecer uma célula neoplásica. 4

Superando obstáculos: o avanço das vacinas de DNA

Os avanços na tecnologia de vacinas de DNA permitiram o desenvolvimento de novas opções terapêuticas para o tratamento de certos tipos de câncer, como o melanoma canino. Utilizando-se desses conceitos, uma vacina terapêutica (ONCEPT®, Merial Saúde Animal) foi aprovada pelo USDA (United States Department of Agriculture) para o tratamento do melanoma oral canino.

Esta vacina é produzida com o gene da tirosinase de seres humanos inserido no material genético de uma bactéria (plasmídeo). Essa tecnologia é conhecida como tecnologia do DNA xenogênico.

A tirosinase é uma enzima envolvida na síntese da melanina, sendo expressa tanto pelos melanócitos normais quanto neoplásicos (melanoma). Após a injeção intramuscular da vacina, o antígeno da tirosinase é produzido e expresso pelos miócitos do animal, sensibilizando seu sistema imune.

Como a tirosinase está presente em grandes quantidades nos melanócitos, e praticamente ausente em outras células4, é um excelente antígeno-chave para a imunoterapia contra o melanoma.

Quando combinada com tratamentos convencionais contra o melanoma oral canino, a vacina xenogênica é considerada uma imunoterapia eficaz capaz de prolongar o tempo de sobrevivência dos animais.


Resultados notáveis

Desde os primeiros testes no Memorial Sloan Kettering Center e no Animal Medical Center nos Estados Unidos, a vacina contra o melanoma canino produzida com o gene da tirosinase de seres humanos apresentou resultados excelentes. Cães com melanoma em estágio 2 a 4, cuja expectativa de vida era de poucos meses1,2, tiveram um aumento marcante no período médio de sobrevivência, chegando a 389 dias, quando receberam a vacina associada com tratamentos convencionais (Figura 1).1

A vacina contra o melanoma oral já foi testada em mais de 2.000 cães nos Estados Unidos, e a expectativa é que muitos outros animais tenham uma maior expectativa de vida, com melhor qualidade.

Cães com melanoma oral em estágio 2, 3 e 4 foram vacinados com a vacina ONCEPT® (Merial Saúde Animal), além de receber os tratamentos convencionais (cirurgia e/ou radioterapia). Os animais vacinados apresentaram um período de sobrevivência médio de 389 dias - mais do que o dobro do período previamente documentado para cães com melanoma oral não vacinados e que receberam apenas os tratamentos convencionais-.1




Figura 1. Tempo médio de sobrevivência de cães com diferentes estágios de melanoma oral submetidos a terapia convencional ou terapia convencional + vacinação.



Referências bibliográficas
Bergman PJ, McKnight J, Novosad A, et al. Long-term survival of dogs with advanced malignant melanoma after DNA vaccination with xenogeneic human tyrosinase: A phase 1 trial. 2003. Clin Cancer Res 9:1284-90.
Bergman PJ, Camps-Palau MA, McKnight J, et al. Development of a xenogeneic DNA vaccine program for canine malignant melanoma at the Animal Medical Center. Vaccine 2006. 24:4582-4585.
Liao JCF, Gregor P, Wolchock JD, et al. Vaccination with human tyrosinase DNA induces antibody responses in dogs with advanced melanoma. Cancer Immun 2006. 6:8-18.
Srinivasan R, Wolchok JD. Tumor antigens for cancer immunotherapy: Therapeutic potencial of xenogeneic DNA vaccines. J Trans Med. 2004. 2:12.

terça-feira, 30 de março de 2010

A natureza faz o filhote, o homem forma o cão!



Desde os mais remotos tempos, o ser humano convive com os cães, criando laços de amizade e afetividade muito fortes. Prova disto são as homenagens prestadas a eles com a confecção de selos, brasões, estátuas, desenhos, símbolos e logotipos.

Atualmente existem milhões de cães de raça e vira-latas que fazem parte de muitas famílias. Eles vivem ao lado do dono sem se importar com a posição social do mesmo, seja este um mendigo ou um importante presidente. Eles sómente esperam receber muito amor, terem respeitadas suas limitações e jamais serem abandonados.

Um cão é considerado adulto a partir dos dezoito meses de idade. Para que eles estejam sempre saudáveis é preciso alimentá-los de forma a atender todas as suas necessidades nutricionais, cuidar da higiene do local em que permanecem, vaciná-los e vermifugá-los corretamente, e proporcionar-lhes uma relação cordial com os outros animais existentes, visando uma maior interação com o seu meio ambiente.

É fundamental manter um equilíbrio físico e mental nos animais, porque qualquer desordem neste sentido pode ocasionar distúrbios no organismo.

Se existe um animal que está a salvo da extinção provocada pelo homem este é o cão. Se o cão for extinto, o será junto com o homem.

Equivalência entre a idade do cão e do homem

Cão / Homem
01 ..... 15
02...... 24
03...... 28
04...... 32
05..... 36
06...... 40
07...... 44
08...... 48
09...... 52
10...... 56
11...... 60
12...... 64
13...... 68
14...... 72
15...... 76
16...... 80


Vida média de algumas raças

- Pastor Alemão ..... 11/12 anos

- Dobermann ......... 9/10 anos

- Dogue Alemão....... 9/10 anos

- Fila Brasileiro..... 9/10 anos

- Poodle .............11/15 anos

- Poodle Toy ou Anão... 10/12 anos

- Rottweiler........... 9/10 anos

- Yorkshire Terrier.... 9/10 anos

- Cooker ............. 11/12 anos

- Beagle ............. 11/12 anos

- Setter............. 11/12 anos

- Dachshund.......... 10/12 anos

Por: Juliano Rocha

Causa Animal Brasileira, onde está sua moral?



Todo dia, o sol se põe em nosso passado, mas nasce para o nosso futuro. Sempre que perdemos 24 horas, ganhamos mais 24 horas. Cada novo dia nos dá uma outra chance de fazer certo as coisas, e de fazer certas coisas. A escolha só depende de nós.
A moral representa o conjunto de regras de conduta baseadas nas noções de bem e de mal. É sinônimo de ética e decência.
Quando optei em iniciar um trabalho em prol do bem estar animal, eu imaginei que encontraria junto as pessoas que se intitulam defensoras dos animais muito mais que uma troca de idéias e experiências, mas a aproximação com os valores e princípios pregados por seu patrono, São Francisco de Assis.
Hoje em dia, a realidade encontrada é totalmente diferente da imaginada. A idéia do compromisso com os animais, é talvez a única inspiração, que me assegura que é preciso continuar nesta luta.
Eu acreditava que na medida que avançasse no desafio, teria mais coisas importantes para aprender e fazer, trabalhando a favor do crescimento desta nobre causa. Tornando-me cada vez mais confiante, de que conseguiria ver sendo respeitado pela sociedade os direitos dos animais.
Confesso que me encontro totalmente decepcionado. Algumas pessoas podem até contestar, mas eu acredito que se não houver urgentemente um resgate dos valores morais e éticos, estaremos nos movendo rapidamente na direção contraria a meta sonhada, ou seja , a proteção e defesa dos animais cairá num grande descrédito, o que antes era sinônimo de vontade, se tranformara em frustração.
Isso ocorrerá devido a atual rapidez da comunicação e a motivação de certas pessoas em pregar que a defesa animal se faz única e básicamente, através da arrecadação de dinheiro. Conseguindo ganhos rápidos e descompromissados, sem declarar os valores financeiros obtidos e, como esta arrecadação foi devidamente aplicada em benefício dos animais.
Para que seja possível ter uma idéia do que esta realmente acontecendo, basta visitar o site http://www.pea.org.br/, do PROJETO ESPERANÇA ANIMAL (PEA), onde existe um verdadeiro leque de opções para que o internauta possa "ajudar" no combate as crueldades.
Destacam-se : testes em animais, extração de peles, conduta das carrocinhas, animais em circo, farra do boi, tráfico de animais, rinhas, animais de tração, métodos de abate e uso de animais em ritos religiosos.
Enfatiza o caos vivido pelos animais através de fotos assustadoras e deprimentes, exibindo muito sofrimento e dor nos animais, sensibilizada, a pessoa será convidada a ajudar estes animais.
O detalhe mais interessante, é que eles não mencionam em local nenhum do site, como será feita esta ação sobrenatural, porque humanamente, é impossível alguém conseguir resolver quase todos os problemas que afligem os animais. Cometem, ainda, erros grotescos no fornecimento da informação, alegando que baby-beef é carne de bezerrinhos, sendo que é um tipo de corte na carne , servido em restaurantes que aplicam esta técnica, utilizando-se de carne de animais adultos, fatiando a picanha num braseiro.
A solução dos problemas acima citados, envolvem primordialmente a conscientização, o despertar das mentes e o envolvimento sentimental das pessoas, coisas que o dinheiro não compra, precisam ser conquistados, através de um trabalho sério e responsável , caracterizado pela transparência e credibilidade.
Com certeza, deve ter surgido, um dúvida em sua cabeça, mas se eles não prestam conta de nada , não existe ninguém dentro da causa animal para cobrar uma postura ética, o respeito pelo sofrimento dos animais.

Parece que os que se dizem legítimos representantes da causa dos animais não conseguem detectar ou não querem ver a gravidade destas atitudes. Talvez não consigam enxergar que fatos como estes, terão consequências muito desastrosas, que comprometerão a essencia desta ideologia, atingindo até as próximas gerações.
As repetidas divulgações de agressões aos animais, por exemplo, são um excelente indicador, que a violência esta sendo até banalizada, enquanto muitos animais sofrem, a mídia é voltada para cuidar de um caso isolado, que depois acaba sendo punido com o pagamento de cestas básicas, dando a nítida impressão á sociedade, que no final acabou tudo em “pizza”.
Causando, também, nos que amam os animais, um sentimento enorme de impotência, devido a expectativa criada em torno de um caso. Esta energia deveria ter sido espalhada, tentando atender e cuidar de um grande número de outras vítimas.
O clamor público só deve ser acionado para fatos que elevem a dignidade do animal, jamais para divulgar suas mazelas. Infelizmente, devemos atribuir esta terrível situação que se encontra a causa dos animais, ao amadorismo e a ignorância.
A convicção consegue derrotar as adversidades. Sem luta não há vitória. Sem empenho não há conquistas. Mas para que isto seja possível as pessoas bem intencionadas, verdadeiras amantes dos animais, precisam se libertar da manipulação imposta pelos falsos protetores.
Os caminhos e as possibilidades precisam estar abertos para que todos consigam desenvolver suas aptidões e dar o melhor de si para esta militância.
Vamos abraçar essas vidas com o coração, para que a causa animal não acabe se perdendo no tempo e no espaço por nossa CULPA.
por: Renato dos Santos